sábado, 21 de janeiro de 2012

Coisas que não percebo #2

Meninas deste país e deste mundo que acham que fazer videos no bem bom com o vosso namorado é boa ideia:
Desenganem-se! Não é. Nunca foi. E não é preciso ser um génio para saber isto.
Há dois dias ouvi falar de uma pessoa que achou por bem não só fazer um video mas também tirar umas fotografias no coiso e tal. E fazem estas coisas, mandam aos namorados e as amigas (sim, não percebo porquê às amigas, deve ser algum tipo de afirmação esquisita tipo "olha olha, faço isto melhor que tu") e depois zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Meninas, meninas... Já deviam saber que essas coisas acabam sempre nas mãos erradas. E nós vivemos em Portugal. Isto não é os Estados Unidos, onde se faz um video desses, é divulgado, passa-se uma vergonha durante 3 meses mas ao quarto já se é uma celebridade. Que eu saiba, e admito que a minha ignorância é coisa para ser vasta por isso se estiver enganada façam o favor de me corrigir, nunca ninguém ficou celebridade em Protugal por ter feito um porno caseiro com o namorado. Cá, uma pessoa que faz isso, aos olhos do publico em geral, é só galdéria. Aos meus olhos, é só burra. Sim, porque eu não condeno que se goste de fazer essas coisa, não faz o meu género nem é das minhas preferências, mas se vos faz sentir bem, força aí! Mas apaguem a seguir. Agora, fazer, e enviar ao namorado e às amigas demonstra uma falta de bom senso e de esperteza.
Por isso, se alguém que aqui veio parar por pesquisar no Google palavras como "video porno namorado" para tirar ideias, ouçam o que vos digo: não se metam nisso.  É que depois choram.

 (Considero este post a minha boa acção do dia se fizer com que alguém mude de ideias em relação a este problema que chega quase a ser de Saúde Pública)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dos fracos

Não das pessoas farcas, que se me pusesse aqui a escrever sobre isso nunca mais daqui saía e eu tenho um curso superior para acabar. Mas sim dos meus frauinhos.
E um dos meus fracos é não resistir, dê lá por onde der, aos programas da manhã e da tarde dos canais portugueses. Qua dona de casa, eu fico hipnotizada! E é coisa para não me dar jeito nenhum, porque o meu estudo é sempre ou de manhã ou a tarde, exactamente às horas a que dá esse tipo de programas.
Mas resistir não é opção, portanto acho que é uma condição com a qual vou ter que viver para o resto da vida.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Coisas que não percebo

Aquelas pessoas que no Facebook decidem escrever dois apelidos a seguir ao nome próprio. Ora das duas uma: ou não percebem o conceito de último apelido, que salvo raras excepções é só um, ou acham fino ter dois nomes no apelido.
Mas depois vai-se a ver e a Joana Espírito Santo é Espírito da mãe e Santo do pai.
Resumindo, isto é um óptimo exemplo da parolisse que para aí anda.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ir ou não ir?

Eu, como todas as pessoas da minha idade, sinto que Portugal não me traz oportunidades nenhumas de trabalho para o futuro. É verdade. Apesar de achar que toda a gente exagera a falar da crise, como se o mundo fosse parar porque Portugal ficou mal no ranking, eu acho sinceramente que se cá fico vou ser desempregada para o resto da vida.
Eu, ao contrário de muitas pessoas da minha idade, tenho uns pais que me podem pagar um mestrado fora do país, onde eu quiser. É uma sorte, pensariam vocês (os três leitores deste blog). Mas não, não é uma sorte. Para mim, e chamem-me mal agradecida, é um enorme peso e reponsabilidade que me põem em cima. A verdade é que eu não quero ir estudar para fora. Não é que tenha os horizontes pequenos, porque nos meus míseros 21 anos de vida, já estive em todos os continentes, num total de 16 paises e adoro viajar e conhecer pessoas novas e novas culturas (cliché pegado, eu sei). Mas dessas viagens todas o que eu mais gostei foi de regressar. De ter alguém a minha espera e não precisar de estar longe das coisas e das pessoas que realmente gosto tempo de mais.
Estudar fora para mim, neste momento é uma coisa que me ocupa a cabeça todos os dias, e não é no bom sentido. Porque penso que apesar de não ser a coisa que eu mais quero neste Mundo, e de achar que me iria fazer um bocadinho infeliz apesar da experiência incrível que ia ser, tenho o dever de aproveitar a sorte que tenho. E é uma pressão enorme, pensar que não posso desperdiçar uma oportunidade que quase ninguém tem, quase como se devesse isso aos milhares de portugueses da minha idade que estão desempregados e sem grandes prespectivas.
Cada um é como é, o meu irmão mora do outro lado do mundo e adora. Não podia ser mais feliz, acho que tem alma de emigrante. Mas eu não. Tenho alma de quem fica a espera dos emigrantes, com o coração nas mãos. E não podemos mudar o que somos, por muito que a responsabilidade nos pese.
Ou então podemos.