sábado, 17 de dezembro de 2011

Eu não sei o que é que se passa com os anúncios de perfume deste mundo. Mas anda tudo a pôr nos anúncios meninas com uma baliza nos dentes que dava para enfiar um cacete!
Posso considerar algumas balizas sexys e eventualmente em casos especiais até bonitas, agora isto já é esticar um bocadinho a corda! E é vê-las pelas revistas fora, muito orgulhosas da sua dentição.
Pode estar na moda este ano ter uma baliza nos dentes, mas cá eu digo que é feio. Muito.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Se eu sei o que é o Amor?

Não sei. Se tivesse que dar uma definição que cobrisse todas as situações de Amor no mundo, não sabia. Até porque existem várias formas e está sempre em mudança.
Agora, que passa por ele chegar a casa e ver-me a morrer de cansaço, ir buscar uma manta, apagar-me a luz e ir fazer o jantar, ai isso passa.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pessoas deste mundo com a mania das arrumações, incluindo a minha mãe:

Mover as coisas dos sítios onde estavam para as colocar em locais que vocês acham que estão arrumados, não é arrumar! É brincar às escondidas.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Atrevo-me a dizer que aquele anuncio em que a Soraia Chaves e as suas mamas andam a correr aos saltos na praia acompanhadas pelo Pai Natal é Nudez Gratuita, ou  mesmo Mamas ao Léu Gratuitas.
É que não havia necessidade daquilo, já toda a gente sabe que ela é boa, não é preciso andar nua da cintura para cima no mar a chapinhar com o Pai Natal.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tenho tanta vontade de estudar como de me enfiar numa banheira de gelo. Diria que até tenho menos.
Vendo as coisas pelo lado positivo, antes agora que chove do que no próximo semestre quando vai estar bom tempo e há sempre aquelas pessoas que arranjam tempo de ir para a praia sabe Deus como a fazerem-me inveja.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Gato por Lebre

- Então o que vais fazer hoje à tarde?
- Vou ao Dolce Vita trocar uma saia.
- Então? O que é que a saia tem?
- Ah, comprei-a assim um bocado à pressa, é mesmo gira mas quando a visto cai-me mal. Parece que está mal feita, nas costas fica um bocado de tecido que sobra.
- Onde é que a compraste?
- Na Primark


Observação #1: Estavas à espera do quê?
Observação #2: A sério que só desconfias que a saia está mal feita?
Observação #3: O facto de ter custado o mesmo que um croissant misto não denunciou o facto de ser uma peça de roupa mal feita, na tua opinião?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Let's look at the trailer

Ando aqui a pensar, entre um relatório e outro, que se fizessem um trailer da minha vida eu não sei muito bem se seria uma comédio, um drama, uma comédio romântica ou mesmo um filme de terror. Provavelmente um documentário...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Bem haja

Das duas uma: ou as pessoas que frequentam a minha faculdade são muito honestas ou só distraídas. Eu pertenço ao grupo das pessoas distraídas, uma vez que consegui ir para uma aula durante toda a manhã e só no fim perceber que não tinha chave do carro dentro da mala. Pânico. Onde é que ela estava? Dentro do carro. A manhã toda. Com a porta aberta. O que me leva a pensar que quem por ali passou durante toda uma manhã pensou "Ele há gente muito incosciente" ou então nem sequer reparou.
De qualquer maneira, vai aqui um bem haja a todas essas pessoas que não se sentiram na tentação de me levar o carro a dar uma voltinha!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Volta Leopoldina, estás perdoada!

Qual era a necessidade do Continente ter despedido a Leopoldina que era tão querida e ultimamente até tinha perdido peso e vestido o seu outfit de Lara Croft, para contratarem a Popota que tem ar de galdéria?
Sim, porque a musica da Leopoldina era genial e não corria risco de levar um processo por plágio, como as da Popota.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tenho sempre aquele medo, que pode ou não ser justificado, de depois da trabalheira que me deu organizar uma festa, não aparecer ninguém. Tudo a cortar-se à última da hora. Vamos lá a ver.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Feliz dia de Todos os Santos!

No meu tempo, que não foi assim há tanto tempo, não havia cá Halloween. Havia pão por Deus. Conheço quem fosse pedir o pão por Deus às portas, tipo Halloween, mas eu nunca fiz isso. Este dia para mim ficava marcado pela notinha que a minha bisavó se encarregava de me dar muito discretamente sempre com um "Toma o teu pão por Deus. Para comeres um geladino". Claro que se eu tivesse gasto ao longo da minha infância todo o dinheiro que ela me deu em gelados hoje em dia estaria no peso pesado, mas o que ficou daquela altura foi a ternura daquele gesto. Que eu adorava e agora sinto falta.

domingo, 30 de outubro de 2011

É impressão minha?

Ou se aquele anúncio da campanha dos antibióticos, apresentado pela Cristina Ferreira, durasse mais um bocado, ela saía do ecrã para nos bater?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Antes assim!

Sim senhor, estamos em crise, está tudo muito mal, daqui a uns anos não há segurança social, vamos ser velhinhos com fome e isso tudo. Mas se repararem, sempre que existe uma previsão de ameaça biológica ou contaminaçao por uma doença mesmo grave que vai matar a humanidade inteira, Portugal é sempre o último a ser afectado. Pobres mas sempre com mais tempo para nos queixarmos que o resto do mundo.

sábado, 15 de outubro de 2011

A crise

À dois dias atrás, quando ia a passear pela Avenida da Liberdade a caminho dos quiosques (matéria para outro post), tive pela primeira vez contacto com a crise, propriamente dita. No meio de muitos sem abrigos que dormem por aquela Avenida, estava um casal, sentado numa cama de cartão. Mas não era um casal qualquer. Ele de camisa, deitado com a mão na testa, certamente a pensar nos problemas. E ela sentada a lavar roupa que estava cuidadosamente pendurada ao longo de uns 2 metros pelas protecções das flores. Os dois com óptimo aspecto, com ar de quem tinha andado a procura de emprego e no fim não tinha para onde ir. Foi um choque para mim, porque nunca tinha visto nada assim. Pessoas que podiam perfeitamente fazer parte das minhas relações a dormir ao relento. Passei por eles pela segunda vez e tentei não olhar, não porque me tivessem sido indiferentes ou porque tivesse vergonha. Mas porque achei que os devia poupar de mais um olhar de pena depois dos milhares olhares reprovadores que devem receber todos os dias. Ou pelo menos desde que ali foram parar. E a verdade é que me aptecia ir lá, perguntar o que é que se passou, se posso ajudar, mas não o faço porque não quero expor ninguém a esse tipo de embaraço, e porque muito provavelmente nem me iriam responder.
Não sei em que circunstâncias é que aquele casal foi parar a rua, não sei se foram irresponsáveis ao ponto de correrem esse risco, mas o que eu sei é que não se devia sequer correr o risco de chegar a esse ponto. Mas mais que isso devia ser possível ajudá-los, de uma maneira que não seja só dar-lhes dinheiro. Como diz o provérbio chinês, não lhes dar o peixe mas ensiná-los a pescar. Ando a pensar nisso.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Problemas de Comunicação

- Tens que marcar a revisão do carro.
- Ok, deixa aí o papel que quando voltar marco.

(...)

- Já te marquei a revisão, para sexta feira as 8 da manha.
- Mas sexta feira não tenho aulas, estava a pensar aproveitar a manhã para dormir.~
- Ah, pois. Mas agora já não dá para mudar.

Bonito.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Do medo

À parte todas as coisas que na vida nos podem meter medo, como doenças, um dos nossos morrer ou ter o coração despedaçado, entre muitas outras coisas, eu normalmente tenho medo de andar na rua. Acho me mariquinhas, e tenho vergonha de dizer mas a verdade é esta. Tenho medo que alguém me assalte, tenho medo de ser assediada, e outras coisas que tal. Nunca entro em casa sem estar ao telefone com alguém, só para não me sentir tão sozinha porque a verdade é que a pessoa que vai comigo ao telefone não poderia fazer nada se alguém decidisse fazer me mal. Sempre que posso peço a alguém para me vir por a casa, não ando de metro à noite, fecho a porta de casa a sete chaves e apesar de morar num sétimo andar as janelas normalmente estão fechadas. E eu sei que a questão das janelas pode parecer exagero mas quando estão abertas nunca me sinto verdadeiramente segura.
Não existe razão para eu ser assim, nunca morei num sitio perigoso, e a verdade é que nunca sofri de nada do que me queixo.
Deve ter vindo de nascença, um gene quaquer que se mostrou recessivo e que não se manifestou nem nos meus pais nem no meu irmão, que mora do outro lado do mundo sem nunca se ter queixado de falta de segurança. Ou entao é por ser rapariga, porque convenhamos que o que realmente me faz medo é a possibilidade de alguém me fazer mal. Eu não sou propriamente uma pessoa musculada. Se isso acontecesse o melhor que conseguia fazer, se não tivesse paralisado com medo ou começado a chorar, era fugir.
Mas viver assim é chato. Aborrecido, diria um amigo meu. Especialmente quando se pensa quase todos os dias em ir viver para outro país onde, pelo menos no início, não se conhece muita gente.
Sei que não vou ficar corajosa da noite para o dia, e ninguém me vai convencer que os meus medos são infundados, porque a verdade é que o mundo é perigoso.
O que eu gostava mesmo era que, por obra e graça de alguma entidade poderosa lá de cima, eu tivesse a certeza que estes medos que chegam a ser mariquisse, admito, são infundados. Que, basicamente, nunca ninguém me assaltasse nem me quisesse fazer mal. Ah, isso é que eu gostava!
Até lá, vou continuar a ser cautelosa e a trancar-me a sete chaves em casa. Por falar nisso...

Venha ele!

Estou farta de calor. É que já não se pode. A minha casa é quente, tenho roupas novas de outono à espera de serem usadas, e para além disto tudo já não é o tempo dele. Claro que partilho isto com outras pessoas e todos me querem internar, mas a verdade é que já sinto falta de frio. Por este andar, vou fazer festa de anos de sandália, eu que faço anos em Novembro.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tenho a dizer que hoje vi a Casa dos Segredos pela primeira vez e senti o meu QI a diminuir a cada segundo que passava.

domingo, 2 de outubro de 2011

Festa Time Out

Amei. Só pelo facto de poder visitar o Palácio Sommer valeu a pena. Mas para além disso a festa estava animadíssima, adorei o tema. Muita gente divertida, música óptima, um calor digno de mês de Agosto, e last but not least uma excelente companhia. A primeira vez numa festa da Time Out, mas dada a amostra, vou frequentá-las todinhas. Haja convites!

(Claro que durante a noite deu para pensar em muitas, e todas inúteis, maneiras de arranjar dinheiro que chegue para comprar o palácio. Ai, as festas que eu não fazia ali! Eventualmente, acabei por descer a terra.)

domingo, 25 de setembro de 2011

Para uma pessoa que nunca conheceu grandes contrariedades ao longo da vida, é muito dificil aceitar que há coisas que simplesmente não têm remédio. E é ainda mais dificil quando essas contrariedades acontecem às pessoas de quem mais gostamos. A impotência é completa e absoluta, e a batalha passa a ser a de como aceitar que a vida é mesmo assim.

Mixed Feelings

Calças Douradas. Não sei se adore se odeie.

sábado, 24 de setembro de 2011

Das Palavras

Hoje o pai do meu namorado teve um problema grave. Teve que ir para o hospital e ficou internado. E eu senti-me triste por ele, mas como sempre, não soube o que dizer. Em situações como esta em que o que a outra pessoa precisa é de ouvir alguma coisa que a conforte, eu não sou capaz. Se calhar nasci com uma falta de aptidão natural para dizer as coisas certas em situações dificeis. A única coisa que eu acho que posso fazer por aquela pessoa naquele momento é ficar ali, e quanto muito, dar a mão ou um abraço. A verdade é que eu acho que seja o que for que diga não vai fazer com que a outra pessoa se sinta melhor. Quer dizer, o facto de eu o tentar confortar através de palavras no máximo vai mostrar que eu me preocupo e que estou ali para ajudar. Mas não acredito que faça muito mais que isso. E como eu acho que quem me rodeia sabe que eu estou sempre aqui para ajudar, não me sinto na obrigação de o demostrar através de palavras que vão ser, em todo o caso, inúteis. Por isso hoje, quando soube, limitei-me a ficar ali em silêncio e dei a mão. Na esperança que ele saiba o que isso significa.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011